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Embora haja significativas vantagens para a Empresa, o processo de IPO envolve custos que devem ser considerados.
O custo direto total da operação varia consoante a dimensão da angariação de fundos, a capitalização de mercado da Empresa e o contexto, bem como em função dos assessores selecionados para o processo.
Os custos diretos compreendem as taxas devidas aos vários assessores, incluindo, aos Intermediário(s) Financeiro(s) de Colocação das ações, à entidade gestora do mercado e ao Regulador. A estes custos diretos, acrescentam-se os custos de marketing (roadshows, publicações nos meios de comunicação social, etc.).
Para além disso, os custos indiretos, como sejam os custos de restruturação interna e o tempo que os gestores têm de dedicar ao processo do IPO, não devem ser subestimados.
Com base na informação financeira disponível relativa a empresas portuguesas cotadas, o custo total médio de um IPO tende a situar-se num intervalo entre 3% a 7% do montante total dos fundos angariados.
Tipicamente, quanto maior for a oferta, maior é o custo, em termos absolutos. No entanto, em termos relativos, os custos tendem a representar uma proporção menor do valor das receitas da oferta quando a oferta é maior e quando comparados com as ofertas de menor dimensão.
Os principais custos diretos do processo do IPO (não considerando os custos de marketing) são os seguintes: