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Embora exista um número considerável de vantagens para a Empresa, o processo de Oferta envolve custos que deverão ser considerados.
O custo direto total da operação varia consoante a dimensão do financiamento, a estrutura da oferta, o contexto e os assessores selecionados para o processo. Os custos diretos compreendem as taxas devidas aos vários assessores, incluindo, aos Intermediário(s) Financeiro(s) de Colocação das obrigações, à entidade gestora do mercado e ao Regulador. A estes custos diretos acrescentam-se os custos de marketing (roadshows, publicações nos meios de comunicação social, etc.).
Para além disso, os custos indiretos (e.g. o tempo de gestão dedicado ao processo da Oferta) não devem ser subestimados.
Com base na informação financeira disponível relativa a empresas portuguesas cotadas, o custo total médio de uma Oferta de obrigações tende a situar-se num intervalo entre 1,5% a 4,8% do montante total de fundos angariados.
Tipicamente, quanto maior for a oferta, maior é o custo, em termos absolutos. No entanto, em termos relativos, quando a oferta é maior, os custos tendem a representar uma proporção menor do valor das receitas da oferta, quando comparados com as ofertas de menor dimensão.
Os principais custos do processo de uma Oferta de dívida (não considerando os custos de marketing) são os seguintes: